domingo, 12 de janeiro de 2014




  1. Referência Bibliográfica da obra lida

FONSECA, Liliana, 2009. Marcada Para Sempre. Alfragide: Caderno


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  1. Análise dos Elementos Paratextuais
Numa apreciação sumária à imagem do livro, posso mencionar que a capa, nomeadamente a sua imagem e o texto apresentado, estabelecem uma relação direta com o conteúdo da obra e tornam-na apelativa. Na contracapa é realizada uma descrição introdutória em relação ao que o leitor irá encontrar nas primeiras páginas. Porém, na minha opinião, a intenção de deixar curiosidade ao leitor, sem contar totalmente o fim do relato, não foi realizada da melhor forma.
Além disso, a obra apresenta-se agradável e de fácil manuseamento sendo também de notável atenção o facto de a editora não demonstrar preocupação em tornar tanto a capa como a contracapa, algo muito complexo, realçando a simplicidade e aproximando a relação leitor/escritor.
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  1. Recensão (de 350 a 500 palavras)
A obra em questão trata-se de um texto autobiográfico e que apresenta ao leitor no género de memórias e testemunhos. Para além disso, possui um estilo muito próprio de escrita, sendo utilizados vários adjectivos, para descrever cada acontecimento o mais específico possível.
O tema onde assenta todo o desenrolar das memórias é o sofrimento, onde em cada capítulo pode-se observar que poucos momentos na vida do protagonista lhe trouxeram felicidade.
O livro inicia-se com uma rapariga de três anos, na década de 1960, filha única de um casal portuense que se chamava Liliana. Na cabeça dela a sua vida era uma memória perfeita, até ao momento que aquela menina decidiu brincar para a cozinha.
Estava uma panela de sopa de feijão-vermelho, seria para o jantar decerto, Liliana não resistiu em espreitar para dentro da panela apoiando-se num banquinho que estava lá perto. Mas então aí é que tudo muda… O banco escorregou e juntamente com a menina, cai-lhe a panela em cima. Estava a queimar-se toda e para piorar a situação a camisola de lã que tinha vestido estava a entranhar na sua pele, que de certa forma, já não seria a mesma pele angelical.
Com tantas as dores que eram, Liliana bradou a bravos pulmões e apareceram logo de seguida os pais, a vizinha coscuvilheira e os avós. Desde aí Liliana esteve no hospital, operações atrás de operações, plásticas atrás de plásticas, isto até aos 7 anos.
Após ter saído do hospital, Liliana tentou ter uma infância normal, até que recebeu a trágica notícia que os pais iriam para a França arranjar uma vida melhor e que ela teria de ficar mais uns anos em Portugal a viver com a vizinha. E assim foi, ela viveu no Porto até aos 10 anos e emigrou para Ville Neuve-St-Georges. Aí Liliana conseguiu ter uma vida normal, dentro dos possíveis: terminou a faculdade, tirou o curso de Direito, criou boas amizades, recebia um óptimo ordenado… A sua vida era perfeita, com a excepção de ela sentir falta de amor mas mesmo assim, enclausurava-se no seu corpo desfigurado, sem esperança que algum dia alguém viesse a gostar dela como ela era.
Até que um dia, Liliana conheceu Francisco, o grande amor da vida dela, aceitava-a como ela era. Desde aí, ela pensava que tinha encontrado o seu final feliz, mas sem dar por ela, tinha acabado de entrar no inferno. Mais tarde, desiste de tudo o que tinha, para voltar a Portugal e viver uma vida cheia de traições que quase a levam á loucura.
Tem um final pouco dramático, mas nada que já não se espectasse. Há um divórcio e um retorno á sua antiga vida na França com as suas duas filhas.
O livro em causa, de uma forma geral, aparentou ser de fácil leitura e compreensão. Para além disso, o texto torna-se, por vezes, enfadonho devido á existência de páginas inteiras de descrições. Para quem gosta de histórias baseadas em factos verídicos eu aconselharia esta obra.





Data: 29 / Dezembro / 2013


NOME: Ana Rita da Silva Baptista    10ºA Nº. 2

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