domingo, 12 de janeiro de 2014




  1. Referência Bibliográfica da obra lida

Wilde, Oscar – “ O Retrato de Dorian Gray”. Lisboa, 2009.


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  1. Análise dos Elementos Paratextuais
A capa apresenta um contraste entre duas cores, o verde e o castanho, talvez porque com esses tons nos fazem lembrar a antiguidade. Para além do título centrado na parte inferior da capa, destacado pelo uso da cor branca também se encontra o nome do autor na parte superior da capa, destacado com um tamanho de letra ligeiramente mais pequeno a castanho, com a sua fotografia em baixo ocupando o resto da capa. Na contracapa, a editora incluiu uma breve síntese da obra, no fim com uma pequena frase que elogia bastante a história, certamente para incentivar os leitores. 


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  1. Recensão

A ação inicia-se no ateliê de Basil Hallward, um pintor londrino, determinado a eternizar a beleza de Dorian Gray numa tela, Dorian era um jovem de vinte anos pertencente à burguesia, de uma beleza inimaginável. Numa dessas sessões, o jovem conhece Lorde Henry, um aristocrata cínico e hedonista, que o seduz para a sua visão do mundo, onde as únicas coisas que valem a pena são a beleza e o prazer. Este tornou-se amiguíssimo de Dorian, passando a instigá-lo e a estudá-lo nas suas reações e atitudes. 
Quando Dorian  deparou-se com o retrato ficou tristíssimo. Pois ele iria ficar velho, mas este retrato iria  conservar-se eternamente jovem. Mas ele pensava: “ (…) se fosse o contrário! Se eu pudesse ser sempre moço, se o quadro envelhecesse! (...) ” E então disse que por esse milagre daria tudo, até a sua alma.
            Certa noite Dorian fora a um teatro e ai apaixona-se por uma jovem lindíssima, Sibyl Vane, que era a melhor atriz que lá havia. Com o passar do tempo ficaram noivo. Numa noite, Dorian convida Basil e Henry, para assistir a uma representação. Nessa noite, a moça representa horrivelmente, Dorian fica desolado. Seus amigos vão embora, mas reconhecendo-lhe a beleza da moça. Dorian vai até o camarim, Sibyl disse-lhe que a partir desse momento em diante só viveria para o amar. Dorian desapaixonou-se, eles discutiram e ele foi-se embora. Ao chegar a casa, dirigiu-se para o quarto onde se encontrava o retrato e quase ensandeceu, o retrato tinha-se alterado, o seu sorriso estava diferente e apercebeu-se que o quadro refletia a sua alma. Decidiu que deveria pedir desculpas a Sibyl e tudo voltaria á normalidade. Entretanto chega Henry, com a notícia que Sibyl tinha-se suicidado.
 A partir desse dia Dorian passou a fazer tudo o que era ou não permitido.
Certo dia Basil enfrenta-o, perguntando-lhe o que passara exigindo uma resposta. Dorian explicou-lhe e mostrou-lhe o quadro, estava horrendo nem parecia Dorian. Eles discutiram e Dorian irritado com as palavras de Basil, mata-o á facada. Mas ninguém ouvira ou vira alguma coisa, já era tarde, estavam todos a dormir. Então Dorian escondeu o cadáver, e no dia seguinte, chamou um químico, ex-amigo seu e obriga-o a fazer desaparecer o cadáver.
Cada vez mais o quadro se alterava, transformando-se numa figura monstruosa.

           Dorian já tinha 40 anos. E agora começava a pensar em “curar” a sua alma e a partir daí começou a levar uma vida sem pecados.

           Um dia ele voltou ao quarto onde escondera o quadro, para ver se a sua imagem se alterara com as suas boas ações. Mas isso não aconteceu, e estava mais horrendo. A única prova da sua má vida era o quadro. Então ele resolveu destruí-lo, e, com a faca com que assassinara Basil, trespassou-o, então ouviu-se um grito, os criados acudiram. Quando conseguiram entrar no quarto, viram na parede o magnífico retrato, e, no chão, o corpo de Dorian, com a faca cravada no peito, só o reconheceram graças aos seus anéis.




Data: 03/ 01 / 2014


NOME: Luciana Gomes      10ºA Nº. 12

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