- Referência
Bibliográfica da obra lida
Wilde, Oscar – “ O Retrato de Dorian
Gray”. Lisboa, 2009.
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- Análise dos Elementos
Paratextuais
A capa apresenta um contraste entre duas cores, o
verde e o castanho, talvez porque com
esses tons nos fazem lembrar a antiguidade. Para
além do título centrado na parte inferior da capa, destacado pelo uso da cor
branca também se encontra o nome do autor na parte superior da capa, destacado
com um tamanho de letra ligeiramente mais pequeno a castanho, com a sua
fotografia em baixo ocupando o resto da capa. Na contracapa, a editora incluiu uma breve síntese da obra, no fim com
uma pequena frase que elogia bastante a história, certamente para incentivar os
leitores.
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- Recensão
A ação inicia-se no ateliê de Basil Hallward,
um pintor londrino, determinado a eternizar a beleza de Dorian Gray numa tela,
Dorian era um jovem de vinte anos
pertencente à burguesia, de uma
beleza inimaginável. Numa dessas sessões, o jovem conhece Lorde Henry, um
aristocrata cínico e hedonista, que o seduz para a sua visão do mundo, onde as
únicas coisas que valem a pena são a beleza e o prazer. Este tornou-se amiguíssimo de Dorian,
passando a instigá-lo e a
estudá-lo nas suas reações e atitudes.
Quando Dorian deparou-se com o retrato ficou
tristíssimo. Pois ele iria ficar velho, mas este retrato iria conservar-se eternamente jovem. Mas ele
pensava: “ (…) se fosse o contrário! Se eu pudesse ser sempre moço, se o quadro envelhecesse! (...) ” E então
disse que por esse milagre daria tudo, até a sua alma.
Certa noite Dorian fora a um teatro e ai apaixona-se por
uma jovem lindíssima, Sibyl Vane, que era a melhor atriz que lá havia. Com o
passar do tempo ficaram noivo. Numa noite, Dorian convida Basil e Henry, para
assistir a uma representação. Nessa noite, a moça
representa horrivelmente, Dorian fica desolado. Seus amigos vão embora, mas reconhecendo-lhe a beleza
da moça. Dorian vai até o
camarim, Sibyl disse-lhe que a partir desse momento em diante só viveria para o amar. Dorian
desapaixonou-se, eles discutiram e
ele foi-se embora. Ao chegar a casa, dirigiu-se para o quarto onde se
encontrava o retrato e quase ensandeceu, o retrato tinha-se alterado, o seu
sorriso estava diferente e apercebeu-se que o quadro refletia a sua alma. Decidiu
que deveria pedir desculpas a Sibyl e tudo voltaria á normalidade. Entretanto
chega Henry, com a notícia que Sibyl tinha-se suicidado.
A partir
desse dia Dorian passou a fazer tudo o que era ou não permitido.
Certo dia Basil
enfrenta-o, perguntando-lhe o que passara exigindo uma resposta. Dorian
explicou-lhe e mostrou-lhe o quadro, estava horrendo nem parecia Dorian. Eles
discutiram e Dorian irritado com as palavras de Basil, mata-o á facada. Mas
ninguém ouvira ou vira alguma coisa, já era tarde, estavam todos a dormir.
Então Dorian escondeu o cadáver, e no dia seguinte, chamou um químico, ex-amigo
seu e obriga-o a fazer desaparecer o cadáver.
Cada vez mais o quadro se alterava, transformando-se numa figura
monstruosa.
Dorian já tinha 40 anos. E
agora começava a pensar em “curar” a sua alma e a partir daí começou a levar
uma vida sem pecados.
Um dia ele voltou ao quarto onde escondera o quadro, para ver se a sua
imagem se alterara com as suas boas ações. Mas isso não aconteceu, e estava
mais horrendo. A única prova da sua má vida era o quadro. Então ele resolveu destruí-lo, e, com a faca com que
assassinara Basil, trespassou-o, então ouviu-se um grito, os criados acudiram.
Quando conseguiram entrar no
quarto, viram na parede o magnífico retrato, e, no chão, o corpo
de Dorian, com a faca cravada no peito, só o reconheceram graças aos seus anéis.
Data: 03/ 01
/ 2014
NOME: Luciana
Gomes 10ºA Nº. 12
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