domingo, 12 de janeiro de 2014




  1. Referência Bibliográfica da obra lida

Markl, Nuno – “ Caderneta de Cromos: Contra-Ataca”.


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  1. Análise dos Elementos Paratextuais
O livro é o terceiro a ser editado das rubricas da Rádio Comercial, a capa apresenta o título destacado a branco, com um fundo em tons azuis-escuros e alguns bastante claros a representar o espaço, com a equipa das manhãs da Comercial e com algumas das figuras e objetos emblemáticos do livro. Na contracapa, encontramos uma pequena sinopse com diferentes “cromos”, um relato de um fã e ainda umas curiosidades do livro sobre os três colegas que de certeza que vai cativar os leitores. O prefácio fica a cargo de Júlio Isidro, um grande amigo de Nuno Markl. Nas abas encontram-se as capas dos outros dois livros com um pequeno resumo.


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  1. Recensão (de 350 a 500 palavras)
A “Caderneta de Cromos: Contra-Ataca” regressa para falar das personagens e objectos que marcaram os anos 70 e 80. É baseado numa rubrica da Rádio Comercial e está subdividida em seis categorias: comer, brincar, usar, ver, ouvir e “O baú das Manhãs da Comercial” onde encontramos relatos e recordações de infância de Pedro Ribeiro, Vanda Miranda e Vasco Palmeirim.
De entre muitos cromos, escolhi seis para apresentar, visto que, os conheço ou pela sua relevância.
O Epá, o mítico gelado de baunilha, que na altura até parecia moderno e rebelde, e que continha o “El Dorado”, a pastilha elástica que era dura e que ninguém conseguia fazer balões. O autor relata que até a uma certa altura não mastigava estas pastilhas pois tinha medo de morrer com elas coladas ao estômago. Realça o anúncio dos anos 80 em que o boneco da tampa é capturado pelos índios, mas ao comer o gelado é venerado por todos.
O jogo de cartas favorito nos intervalos da escola ao qual o nome permanece um mistério é o “Keims, keips, Queime-se”, era um jogo tramado pois tinha de se sinalizar ao parceiro de que tinha as quatro cartas iguais sem os adversários perceberem mas se isso acontecesse diziam “CORTE!”, se fosse o nosso colega a entender dia Keims!, Cames, Queime-se, Keimps, ou lá como era. Nuno era muito distraído e frases como “Entrou-te alguma coisa para a vista?” ou “ Estás com comichão na cara?”, era jogo arruinado.
O “Erector”, faço aqui uma pequena explicação pala escolha deste cromo, pois pelo objeto que é e o tempo em que foi descoberto causou-me alguma admiração, visto que, não eram assuntos muito falados na sociedade. O panfleto de farmácia que anunciava de forma educada, o lançamento de um produto para melhorar a vida sexual dos casais: o Anel Mágico Erector. O autor brinca com a situação dizendo: “ Então diz-me lá pequenito, quem é que te fez? Fez-me o papá… A mamã… e erectooooor!”.
Os “Marretas” são a grande paixão do autor na infância, passava grandes noites em família a ver o Muppet Show, com o brilhante número musical Mahna Mahna e as fantásticas personagens do Sapo Cocas, da Miss Piggy, do urso Fozzie e o Gonzo. Comparava este amor aos Marretas como se tratasse de um primeiro beijo. Um dos seus brinquedos favoritos era o Sapo Cocas e fez a colecção de cromos da Panini dos Marretas.


Para o autor um dos mais talentosos apresentadores da televisão portuguesa, “Manuel Luís Goucha”, com as duas fases da sua vida, a fase AB ( Antes do Bigode) e a fase DB (Depois do Bigode), em que, quando ele tinha o bigode farfalhudo e apresentava o programa de televisão sobre colinária mas que lhe perturbava a comunicação.

Talvez o “cromo” mais contestado, “António Variações”, na altura em que ainda haviam muitos preconceitos em Portugal e com a entrada dele na música e na sociedade, para os mais antigos era visto como se Portugal se tornasse uma nação de homossexuais. Com a sua morte, foi apresentada uma nova doença aos portugueses, a SIDA. Depois da sua morte toda a gente gostava da sua música.
Achei o livro bastante interessante e cómico, mas recomendo a pessoas que viveram nestas décadas, visto que, alguns dos “cromos” eu não conhecia.     





NOME: João Tiago dos Santos de Sousa  10ºA Nº. 10

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